O mapa acima apresenta as zonas mortas do oceano, também denominadas de zonas mínimas de oxigênio. Elas incluem áreas no oceano aberto, zonas de ressurgência costeira, bacias profundas de mares semi-fechados, fiordes profundos e outros pontos com circulação restrita.
O oxigênio dissolvido é um elemento fundamental para os ecossistemas marinhos. Em geral, a concentração média de oxigênio dissolvido no oceano varia de acordo com a localização. Por exemplo, as águas da Antártica são super-saturadas, enquanto as concentrações chegam a em sedimentos costeiros.
Desde a década de 1960, as concentrações de oxigênio tem diminuído nas águas costeiras ao mesmo tempo em que zonas mínimas de oxigênio tropicais se expandem. Um dos vários fatores por trás desse fenômeno é o aquecimento global. O aumento das temperaturas da água reduz a solubilidade do oxigênio.
Outros fatores incluem a estratificação das águas dos oceanos e o aporte de nutrientes originados de atividades humanas.
As projeções de modelos computacionais sugerem que as zonas mínimas de oxigênio poderão crescer entre 10% e 30% até 2100. Mas ainda há muitas incertezas a respeito das tendências futuras.
Fonte e gráfico: FAO/ Impacts of climate change on fisheries and aquaculture
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