Alterações em componentes do sistema climático em uma parte do planeta podem influenciar outras regiões e componentes, identificou estudo de cientistas dos Estados Unidos e do Reino Unido. Eles investigaram como, durante a última glaciação, mudanças na topografia da calota polar do Hemisfério Norte influenciou o clima da Antártica.
O estudo se baseou na análise de um núcleo de gelo coletado da calota polar na região oeste da Antártica. Em laboratório, o gelo foi fundido e vaporizado, de modo a passar por uma espectroscopia de absorção a laser, um novo método desenvolvido para revelar a composição isotópica da água.
O novo método permitiu aos pesquisadores realizarem a primeira reconstrução climática anual, abrangendo os últimos 30.000 anos.
Os dados obtidos do núcleo de gelo indicaram que as condições climáticas no oeste da Antártica se modificaram abruptamente a cerca de 16.000 anos atrás. Ao buscar explicações para essa mudança, os pesquisadores sugeriram que a anomalia se deu em grande medida pela retração da calota polar de Laurentide, na América do Norte.
Durante a última glaciação, formou-se no norte da América do Norte uma nova calota polar, chamada de Laurentide. Ela ocupava todo o território do Canadá e parte dos Estados Unidos, atingindo uma espessura máxima de aproximadamente 3 quilômetros.
Segundo os pesquisadores, a presença dessa calota polar na América do Norte levava a mudanças em larga escala da circulação atmosférica. Dessa forma, a retração da calota de Laurentide trouxe consigo alterações na circulação atmosférica, com desdobramentos para o clima do oceano Pacífico e do oeste da Antártica.
Os resultados indicaram um novo campo de pesquisa a ser explorado. E reforça também a integração entre os processos e dinâmicas do sistema climático.
Fonte: Universidade de Colorado
Imagem: Unsplash/ Jay Ruzesky
O estudo se baseou na análise de um núcleo de gelo coletado da calota polar na região oeste da Antártica. Em laboratório, o gelo foi fundido e vaporizado, de modo a passar por uma espectroscopia de absorção a laser, um novo método desenvolvido para revelar a composição isotópica da água.
O novo método permitiu aos pesquisadores realizarem a primeira reconstrução climática anual, abrangendo os últimos 30.000 anos.
Os dados obtidos do núcleo de gelo indicaram que as condições climáticas no oeste da Antártica se modificaram abruptamente a cerca de 16.000 anos atrás. Ao buscar explicações para essa mudança, os pesquisadores sugeriram que a anomalia se deu em grande medida pela retração da calota polar de Laurentide, na América do Norte.
Durante a última glaciação, formou-se no norte da América do Norte uma nova calota polar, chamada de Laurentide. Ela ocupava todo o território do Canadá e parte dos Estados Unidos, atingindo uma espessura máxima de aproximadamente 3 quilômetros.
Segundo os pesquisadores, a presença dessa calota polar na América do Norte levava a mudanças em larga escala da circulação atmosférica. Dessa forma, a retração da calota de Laurentide trouxe consigo alterações na circulação atmosférica, com desdobramentos para o clima do oceano Pacífico e do oeste da Antártica.
Os resultados indicaram um novo campo de pesquisa a ser explorado. E reforça também a integração entre os processos e dinâmicas do sistema climático.
Fonte: Universidade de Colorado
Imagem: Unsplash/ Jay Ruzesky
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