Ao redor do planeta, a primavera está chegando mais cedo. Estudo de pesquisadores dos Estados Unidos identificou que, no Hemisfério Norte, quanto mais alta a latitude, mais cedo tem começado a primavera. Com isso, a duração da estações do ano tem se transformado dramaticamente no extremo norte, em especial no Ártico.
Os pesquisadores realizaram uma análise abrangente de aspectos da fenologia de plantas e animais que estão associados ao início da primavera. Entre os aspectos, inclui-se fenômenos como a migração de aves, a vocalização de anfíbios, o desabrochar das folhas ou a floração das plantas. Foram revisados 743 levantamentos realizados por pesquisas anteriores em todo o Hemisfério Norte, abrangendo um período de 86 anos.
O estudo caracterizou as diferenças no tempo e na localização da fenologia de plantas e animais, e sua evolução com o tempo. Levantou-se também os dados históricos do clima, como a temperatura. Ao analisar as diferenças na duração, no período e no espaço, o estudo identificou uma relação entre a antecipação das primaveras e a latitude.
Para cada 10 graus de latitude norte do equador, os resultados sugeriram que a primavera chegava cerca de quatro dias mais cedo do que há uma década atrás. Essa taxa de antecipação da primavera com o aumento da latitude norte foi aproximadamente três vezes maior do que o previsto anteriormente.
Por exemplo, o estudo verificou que no sul dos Estados Unidos, a primavera pode chegar somente um dia antes do que acontecia há uma década. Na zona mais ao norte do país, a primavera pode chegar quatro dias antes. E na região do Ártico, a primavera tem início até 16 dias antes do que há uma década.
A primavera consiste em uma estação do ano fundamental para diversas espécies de animais e de plantas. As mudanças em curso podem trazer impactos sobre o ciclo de vida dessas espécies. É o caso, por exemplo, de aves migratórias que se deslocam de baixas latitudes em direção ao norte a fim de se reproduzir.
O problema é o descompasso entre regiões de baixas e altas latitudes. As aves migradores se deslocam no início da primavera das regiões de baixa latitude. Quando elas alcançam a região norte, explicam os cientistas, a primavera nesses locais terá começado com maior antecedência. O ciclo de vida de plantas e insetos que as aves comem também terá se alterado, com possíveis consequências na disponibilidade de alimento.
Fonte: UCDavis
Imagem: Unsplash/ Biegun Wschodni
Os pesquisadores realizaram uma análise abrangente de aspectos da fenologia de plantas e animais que estão associados ao início da primavera. Entre os aspectos, inclui-se fenômenos como a migração de aves, a vocalização de anfíbios, o desabrochar das folhas ou a floração das plantas. Foram revisados 743 levantamentos realizados por pesquisas anteriores em todo o Hemisfério Norte, abrangendo um período de 86 anos.
O estudo caracterizou as diferenças no tempo e na localização da fenologia de plantas e animais, e sua evolução com o tempo. Levantou-se também os dados históricos do clima, como a temperatura. Ao analisar as diferenças na duração, no período e no espaço, o estudo identificou uma relação entre a antecipação das primaveras e a latitude.
Para cada 10 graus de latitude norte do equador, os resultados sugeriram que a primavera chegava cerca de quatro dias mais cedo do que há uma década atrás. Essa taxa de antecipação da primavera com o aumento da latitude norte foi aproximadamente três vezes maior do que o previsto anteriormente.
Por exemplo, o estudo verificou que no sul dos Estados Unidos, a primavera pode chegar somente um dia antes do que acontecia há uma década. Na zona mais ao norte do país, a primavera pode chegar quatro dias antes. E na região do Ártico, a primavera tem início até 16 dias antes do que há uma década.
A primavera consiste em uma estação do ano fundamental para diversas espécies de animais e de plantas. As mudanças em curso podem trazer impactos sobre o ciclo de vida dessas espécies. É o caso, por exemplo, de aves migratórias que se deslocam de baixas latitudes em direção ao norte a fim de se reproduzir.
O problema é o descompasso entre regiões de baixas e altas latitudes. As aves migradores se deslocam no início da primavera das regiões de baixa latitude. Quando elas alcançam a região norte, explicam os cientistas, a primavera nesses locais terá começado com maior antecedência. O ciclo de vida de plantas e insetos que as aves comem também terá se alterado, com possíveis consequências na disponibilidade de alimento.
Fonte: UCDavis
Imagem: Unsplash/ Biegun Wschodni
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