A temperatura das ondas de calor subiu de forma mais intensa do que a temperatura média anual do planeta, revela estudo de um grupo de cientistas dos Estados Unidos. Enquanto que, por causa do aquecimento global, o aumento da temperatura média global foi relativamente constante nas últimas décadas, registrou-se um salto no crescimento da temperatura das ondas de calor.
De um total de 16.831 estações meteorológicas, os cientistas selecionaram 8.848 com a melhor qualidade de dados. As estações estavam distribuídas ao redor de todo o mundo. A partir das séries de dados, foi analisada a tendência da temperatura máxima diária registrada a cada ano entre 1966 e 2015 e também entre 1986 e 2015.
O estudo descobriu que a temperatura máxima diária subiu em média 0,19°C por década entre 1966 e 2015. Quando considerado somente os últimos 30 anos, entre 1986 e 2015, verificou-se que a crescimento taxa de crescimento se acelerou, passando a 0,25°C por década. A temperatura média global dos continentes, por sua vez, subiu de modo constante em ambos os períodos, entre 0,20°C e 0,21°C por década.
O aumento da temperatura das ondas de calor variou de acordo com a região geográfica do planeta. Europa, Ásia e Austrália apresentaram as tendências positivas mais acentuadas, com taxas de crescimento maiores do que 0,60°C por década entre 1986 e 2015.
As tendências também foram analisadas para 36 cidades mundiais com mais de 5 milhões de habitantes. Observou-se um aumento médio da temperatura máxima diária de 0,30°C por década nos últimos 50 anos. Dez cidades tiveram um crescimento superior a 0,60°C por década nos últimos 30 anos, entre elas Houston, Moscou, Paris e Beijing.
De acordo com o estudo, uma das explicações para a severidade do aumento das ondas de calor nas cidades seria o efeito da ilha de calor urbano. Dominadas por asfalto e estruturas de concreto, aço, as cidades amplificam o calor. Os cientistas ressaltaram que, a partir do entendimento dos fatores locais que levam ao efeito ilha de calor, será possível planejar estratégias de mitigação para diminuir a intensidade das ondas de calor nas cidades.
Fonte: Universidade da Califórnia
Mais informações: Global, Regional, and Megacity Trends in the Highest Temperature of the Year: Diagnostics and Evidence for Accelerating Trends
Imagem: adaptado da figura 1 do estudo - Mapa da tendência de aumento por década da temperatura máxima diária entre 1986 e 2015.
De um total de 16.831 estações meteorológicas, os cientistas selecionaram 8.848 com a melhor qualidade de dados. As estações estavam distribuídas ao redor de todo o mundo. A partir das séries de dados, foi analisada a tendência da temperatura máxima diária registrada a cada ano entre 1966 e 2015 e também entre 1986 e 2015.
O estudo descobriu que a temperatura máxima diária subiu em média 0,19°C por década entre 1966 e 2015. Quando considerado somente os últimos 30 anos, entre 1986 e 2015, verificou-se que a crescimento taxa de crescimento se acelerou, passando a 0,25°C por década. A temperatura média global dos continentes, por sua vez, subiu de modo constante em ambos os períodos, entre 0,20°C e 0,21°C por década.
O aumento da temperatura das ondas de calor variou de acordo com a região geográfica do planeta. Europa, Ásia e Austrália apresentaram as tendências positivas mais acentuadas, com taxas de crescimento maiores do que 0,60°C por década entre 1986 e 2015.
As tendências também foram analisadas para 36 cidades mundiais com mais de 5 milhões de habitantes. Observou-se um aumento médio da temperatura máxima diária de 0,30°C por década nos últimos 50 anos. Dez cidades tiveram um crescimento superior a 0,60°C por década nos últimos 30 anos, entre elas Houston, Moscou, Paris e Beijing.
De acordo com o estudo, uma das explicações para a severidade do aumento das ondas de calor nas cidades seria o efeito da ilha de calor urbano. Dominadas por asfalto e estruturas de concreto, aço, as cidades amplificam o calor. Os cientistas ressaltaram que, a partir do entendimento dos fatores locais que levam ao efeito ilha de calor, será possível planejar estratégias de mitigação para diminuir a intensidade das ondas de calor nas cidades.
Fonte: Universidade da Califórnia
Mais informações: Global, Regional, and Megacity Trends in the Highest Temperature of the Year: Diagnostics and Evidence for Accelerating Trends
Imagem: adaptado da figura 1 do estudo - Mapa da tendência de aumento por década da temperatura máxima diária entre 1986 e 2015.
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